Grupo de Pesquisa Inclusão e Sociedade

Este grupo de pesquisa visa discutir sobre as relações entre deficiência e sociedade com destaque para os assuntos relacionados ao tema preconceito, diferenças, diversidade, violência na escola, inclusão escolar e movimentos sociais em defesa dos direitos das pessoas com deficiência. As reflexões que vêm sendo feitas já resultaram em proposições de eventos, oferta de curso de especialização na área de inclusão escolar, projetos de extensão e, principalmente, formação de pesquisadores em nível de iniciação científica e pós-graduação lato e stricto sensu. No âmbito de uma pesquisa já concluída sobre as experiências subjetivas da atividade de leitura envolvendo ledores e leitores cegos foi produzido o Documentário "Lendo Vozes" que vem sendo bastante utilizado para discutir sobre leitura e preconceito.
 

Pesquisas Desenvolvidas

1) Preconceito em relação aos ‘incluídos` na Educação Inclusiva (2008-2013)
Financiamento: CAPES 

Integrantes:
Prof. Dra. Luciene Maria da Silva (Coordenadora)
Prof. Dra. Jaciete Barbosa dos Santos (Coordenadora)
Prof. Ms. Tânia Baltazar da Silveira
Prof. Jamara Dourado e Dourado


Resumo da Pesquisa:
Esse projeto visa investigar as implicações do processo de inclusão de estudantes com deficiência na escola regular, com a questão de se algumas formas de inclusão, ainda que sem intenção, não estão gerando outras formas de exclusão. Elege-se o preconceito como variável central, representado pelas ações de segregação e marginalização, a serem verificadas em escolas que estejam desenvolvendo a educação inclusiva na cidade de Salvador, no estado da Bahia. O objetivo geral deste projeto é o de verificar se quanto maior o grau de inclusão de uma escola, menor o grau de segregação e marginalização dos alunos de inclusão, e tem como objetivos específicos a comparação entre duas escolas públicas – uma com baixa inclusão educacional e outra com alta inclusão educacional, quanto: ao rendimento escolar dos alunos de inclusão; à percepção dos professores desses alunos em relação a eles; a proximidade que os colegas gostariam de ter deles e a participação que os alunos de inclusão têm em sala de aula. Para verificar o grau de inclusão das escolas foram construídos dois instrumentos a serem respondidos pelos responsáveis pedagógicos da escola. Para o primeiro objetivo específico, será feito um cálculo a partir dos boletins escolares, que permita atribuir um escore aos alunos para que sejam comparados entre si; para o segundo objetivo, os professores serão entrevistados, por meio de um roteiro; para o cumprimento do terceiro objetivo, será utilizada a escala de proximidade entre alunos e para o último objetivo serão feitas observações nas escolas, por meio de roteiro proposto para esse fim. Pretende-se, após a elaboração do relatório final, publicar artigos para divulgação dos resultados. Neste sentido, não apenas a produção final da pesquisa ou do estudo a ser realizado poderá servir aos educadores, educandos e à comunidade em geral, como também a promoção de eventos será um possível desdobramento do trabalho.

2) Violência Escolar: discriminação, bullying e responsabilidade
Financiamento: CNPQ (2018 – 2020) 

Integrantes:
Prof. Dra. Luciene Maria da Silva (Coordenadora)
Prof. Dra. Jaciete Barbosa dos Santos (Coordenadora)
Prof. Dra. Viviane Borges Dias
Prof. Ms. Satie Vaz Ogasawara
Prof. Ms. Karla Belém
Prof. Ms. João Max Oliveira
Mariana Alves – Bolsista de Iniciação Científica - CNPQ


Resumo da Pesquisa:
A violência escolar está presente na discriminação aos alunos em situação de inclusão e no bullying; as minorias nos dois casos são envolvidas. Em um dos casos, os que estavam fora da escola podem continuar a ser discriminados, no outro, há o desejo de discriminar os que estão dentro. O objetivo geral deste projeto é verificar a violência escolar no bullying e em outras formas de discriminação dos alunos em situação de inclusão; especificamente será verificado se há relação entre os praticantes e as vítimas dessas formas de violência e: desempenho escolar, autoritarismo e autonomia frente à autoridade. Serão aplicadas a Escala F e outras cinco escalas a ser construídas e testadas: Identificação do bullying, Identificação das Hierarquias Escolares; Autonomia frente à autoridade escolar; Atitudes frente aos alunos em situação de inclusão, em aproximadamente 240 alunos do nono ano do ensino fundamental de oito escolas públicas. Para a obtenção de dados qualitativos, serão entrevistados, por sala, quatro alunos com escores altos na escala de identificação do bullying – dois como provocadores e dois como vítimas - e três professores – um de Língua Portuguesa, um de Artes e um de Educação Física.
Palavras-Chave: violência escolar, discriminação, bullying, educação inclusiva 

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